Uma taça de vinho, metade cheia ou metade vazia , meia alegria, meia verdade, murmúrios desarmados roçam-me ao pé do ouvido, querendo resposta da ordem do caos em desordem, pedindo pecado e obtendo atenção, revirando-se pelo cochão...mais uma taça, senhor! Embriagados de vida, de amor, vinho, desamor e poesia!
Do que a lucidez não traz (...)
ACOS
Uma taça de vinho, metade cheia ou metade vazia , meia alegria, meia verdade, murmúrios desarmados roçam-me ao pé do ouvido, querendo resposta da ordem do caos em desordem, pedindo pecado e obtendo atenção, revirando-se pelo cochão...mais uma taça, senhor! Embriagados de vida, de amor, vinho, desamor e poesia!
Uma taça de vinho, metade cheia ou metade vazia , meia alegria, meia verdade, murmúrios desarmados roçam-me ao pé do ouvido, querendo resposta da ordem do caos em desordem, pedindo pecado e obtendo atenção, revirando-se pelo cochão...mais uma taça, senhor! Embriagados de vida, de amor, vinho, desamor e poesia!
QUEM ME DERA
{Salomão o "sósó"}
Quem me dera
Viver em uma nova era
Num jardim de primavera
É um sonho, uma quimera,
Pois vivo num mundo de feras
Onde o ódio prolifera
E o bem se degenera.
Quem me dera
Ter o amor que regenera,
Uma amizade sincera
E colher flores na primavera.
No mundo o rancor impera,
A situação me desespera:
A poluição flor não gera,
Coração mau, amor não libera.
Mas quem sonha sempre espera
Ter um mundo onde a paz lidera,
Uma amizade mais sincera
E belas flores na primavera,
Quem me dera ...
S - a - c - i
ACOS
Prin, prinrin ...
6 da manhã ...
Doces ou travessuras, chegou o dia de Hallowen!
Engano, senhores e senhoras, hoje é dia do saci!
Do menino negro de uma perna só.
Hoje é dia da humanização do país, da nação Brasileira ...
Dalé!
Esse dia ninguém pode esquecer, é dia dele ...do carapuça vermelha ... do menino malandro, que não tem medo da espada de Xangô, nem da gangue do terror.
Menino que vive nas matas, da lenda perturbada
Aqui não é EUA, aqui não chegou globalização, aqui tem celebração do saci, falo do Brasil viril!
Oh, Mãe África! Ei, Mãe África, acorde o saci, deixa seu filho vim, filho da negra escrava, da força do Brasil!
Oh, hoje é dia do menino escravo da época sofrida, do tormento estendido ... oh, mãe áfrica, não nos maltrate, deixa o menino afiado chegar aqui, embalar a cidade, roubar o cachimbo da Zé, a erva do Zezé
Deixa o saci aprontar, levar pra longe a internacionalização do país
Fazer a misseginação, do branco cuidar do preto, do preto cuidar do branco
Dissipar a força do negro, encantar com o manejo do nego.
Oh, mãe África, saci seu filho, gargalha gostoso, ri das afrontas ... Filho de Oxóssi – Oxóssi filho das florestas,
Por isso saci vive no mato, rodopia a janela da Anastácia, Rouba quitutes e deixa a criançada louca, sarupiando na cidade!
Hoje não tem Hallowen, hoje é um viva á nossa cultura, um viva ao Saci! Eh, pererê!
Gastacion ..17:40
6 da manhã ...
Doces ou travessuras, chegou o dia de Hallowen!
Engano, senhores e senhoras, hoje é dia do saci!
Do menino negro de uma perna só.
Hoje é dia da humanização do país, da nação Brasileira ...
Dalé!
Esse dia ninguém pode esquecer, é dia dele ...do carapuça vermelha ... do menino malandro, que não tem medo da espada de Xangô, nem da gangue do terror.
Menino que vive nas matas, da lenda perturbada
Aqui não é EUA, aqui não chegou globalização, aqui tem celebração do saci, falo do Brasil viril!
Oh, Mãe África! Ei, Mãe África, acorde o saci, deixa seu filho vim, filho da negra escrava, da força do Brasil!
Oh, hoje é dia do menino escravo da época sofrida, do tormento estendido ... oh, mãe áfrica, não nos maltrate, deixa o menino afiado chegar aqui, embalar a cidade, roubar o cachimbo da Zé, a erva do Zezé
Deixa o saci aprontar, levar pra longe a internacionalização do país
Fazer a misseginação, do branco cuidar do preto, do preto cuidar do branco
Dissipar a força do negro, encantar com o manejo do nego.
Oh, mãe África, saci seu filho, gargalha gostoso, ri das afrontas ... Filho de Oxóssi – Oxóssi filho das florestas,
Por isso saci vive no mato, rodopia a janela da Anastácia, Rouba quitutes e deixa a criançada louca, sarupiando na cidade!
Hoje não tem Hallowen, hoje é um viva á nossa cultura, um viva ao Saci! Eh, pererê!
Gastacion ..17:40
Quem sou eu?
Tento e não consigo
Faço mais não mudo
Sei mais ou menos
Gosto e não admito
Gostaria de não ser?
Talvez, quem sabe?
O mundo, me ignora
Suporto e me sufoco
Penso e acontece
Quando acho, some
Ganhar ou perder
Ganho mais perco.
Quem sou eu?
"tô" me descobrindo
Como?
Nem "eu" sei!
Poema da Mallena, guria da alma grande, que ainda não sabe, mas já sabe quem é. Paradoxal!
Pecad-o, pecad-inho, pecad-ão
ACOS
Ziriguidum, ziriguidum.Teco, teco, teleco, teco, teco ...
Se isso é pecado, então eu peco. e-co, e-co
Lei Seca
ACOS
A área situada na região Amazônica é uma das porções mais ricas em água superficial da terra. E toda sua bacia depende inteiramente do equilíbrio entre os mecanismos que mantém a circulação da água. Tal equilíbrio, que é afetado com o desmatamento, deve ser imediatamente vetado. Mas, essa atitude implica em inúmeras consequências econômicas. O que por um lado mantém a diversidade ambiental, por outro afeta o ciclo econômico.
Decretar lei seca ao desmatamento na Amazônica, é essencial e preciso para manter o ciclo da água, principalmente. A retirada da cobertura vegetal que cobre essa região, afeta inteiramente em seu ambiente. Pois, se retirada as árvores ilegalmente, a parte da transpiração será menor e parte das chuvas não será absorvidas pela atmosfera, causando grande desequilíbrio. Proibir o desmatamento até que haja controle de grande efeito sobre as formas de explorar, sem que prejudique o ambiente é uma possibilidade que deve ser avaliada.
Por outro lado, adotando-se à lei seca ao desmatamento, isso afetará intensamente a economia da região. Economia que é embasada na exploração de maneira ilegal ou não, e traz consequências ambientais e alta circulação de dinheiro. Proibir o abuso na exploração da madeira em prol do meio ambiente, implica no uso de um dos recursos mais utilizados para o crescimento econômico.
O desmatamento é o oposto do que necessita-se para preservar os benefícios da Amazônia. O que valerá mais, uma economia em ascensão ou uma área rica em diversidade e recursos naturais? Salvo que, também pode haver uma economia crescente e não prejudicial, através do desenvolvimento sustentável, ainda pouco desbravado. Portanto, que seja decretado lei seca na Amazônia, limite zero à destruição em massa das matas brasileiras.
Fuga, basta, cansei!
ACOS
A Desilusão É Um Osso. *Pintura: L. Verkler
Disse CHEGA, cansei do AMOR
Cansei do amor e seus versos
Quero falar da crítica social,
do problema ambiental,
a loucura do caos,
a visão do terceiro sexo,
em meio a carne nua, gozada
e fria,
Do calor da madrugada que me chama.
Fuga desse drama
Fuga ao amor
É beco sem saída
É rima do impossível em mim
Não olhe para mim
quero o amor longe daqui,
Fuga ao amor!
Ca...
ACOS
Numa mesa de bar
ouvindo teu som
Esperando o seu chegar,
sua voz cheia de vida
que me seduz e detém
todos os meus instintos
Numa mesa de bar
Observo que ninguém
é como você,
Que ninguém possui as atitudes
que você tece
Ah! Numa mesa de bar
Lembro eu dos teus beijos,
Nossos temores e rancores
E pergunto onde estará você
Com seus ais de queixa,
que suplicam um mundo melhor
Salvo o nosso amor,
nosso entrelaço na cama
e a tarde à beira mar
Tragando um cigarro,
Correndo perigo, em meio aos pigarros.
Cadê você que me tem e faz desdém?
Ca...dê...vo...cê...?
Numa mesa de bar
ouvindo teu som
Esperando o seu chegar,
sua voz cheia de vida
que me seduz e detém
todos os meus instintos
Numa mesa de bar
Observo que ninguém
é como você,
Que ninguém possui as atitudes
que você tece
Ah! Numa mesa de bar
Lembro eu dos teus beijos,
Nossos temores e rancores
E pergunto onde estará você
Com seus ais de queixa,
que suplicam um mundo melhor
Salvo o nosso amor,
nosso entrelaço na cama
e a tarde à beira mar
Tragando um cigarro,
Correndo perigo, em meio aos pigarros.
Cadê você que me tem e faz desdém?
Ca...dê...vo...cê...?
O poema do semelhante
De Eliza Lucinda
(...)
(...)
O Deus soprador de carmas
deu de eu ser parecida Aparecida santa puta criança deu de me fazer diferente pra que eu provasse da alegria de ser igual a toda gente Esse Deus deu coletivo ao meu particular sem eu nem reclamar Foi Ele, o Deus da par-essência O Deus da essência par.
Não fosse a inteligência
da semelhança seria só o meu amor seria só a minha dor bobinha e sem bonança seria sozinha minha esperança. Esse é um trecho de um poema que mais marcou-me até hoje: O Poema do Semelhante |
Vamos, amor!
ACOS
Senta, toma um café
Embale-se comigo
Na sedução das palavras
Deixe de tecer teus ais
Ouça um samba, amor
Vem ver o mar!
Venha comigo
Eu trouxe o sol
Pintura de Sílvia Garcia-Castro
Borde em mim
Deslumbre esse jardim
Sinta o cheiro desse girassol
Vamos, devagar, meu bem
Dar-te-ei meus versos
Andarás sem bagagem
Livre, livre, livre!
É tempo de recomeçar
De saber o que é amar
Vem comigo navegar
Nesse mundo estrelado
Por fim nessa agonia
Ah! Meu bem!
Fuja, faça as malas
Pego-te às seis
Vamos devagar, namorar
e namorar.
Tomar um sorvete
Quebrar a sua rotina
Dar-lhe-ei meus beijos
Não se acanhe, deixei um lembrete
Vamos para Leopoldina
No esconderijo dos teus beijos
Me perderei.
Senta, toma um café
Embale-se comigo
Na sedução das palavras
Deixe de tecer teus ais
Ouça um samba, amor
Vem ver o mar!
Venha comigo
Eu trouxe o sol
Pintura de Sílvia Garcia-Castro
Deslumbre esse jardim
Sinta o cheiro desse girassol
Vamos, devagar, meu bem
Dar-te-ei meus versos
Andarás sem bagagem
Livre, livre, livre!
É tempo de recomeçar
De saber o que é amar
Vem comigo navegar
Nesse mundo estrelado
Por fim nessa agonia
Ah! Meu bem!
Fuja, faça as malas
Pego-te às seis
Vamos devagar, namorar
e namorar.
Tomar um sorvete
Quebrar a sua rotina
Dar-lhe-ei meus beijos
Não se acanhe, deixei um lembrete
Vamos para Leopoldina
No esconderijo dos teus beijos
Me perderei.
1x1
Fictício, repentino
Pequena semente
[regada sem nenhuma intenção]
Tomada de ação
Troca de olhares
Perdedores do jogo da sedução
Nos entregamos no primeiro lance
[Relance de olhos]
Nos entrelaço dos beijos
Fugimos das regras
Colhemos amor
Num placar final
Empatamos pedindo revanche
-de afinidades, nos embalamos
numa avalanche.
ACOS
Pequena semente
[regada sem nenhuma intenção]
Tomada de ação
Troca de olhares
Perdedores do jogo da sedução
Nos entregamos no primeiro lance
[Relance de olhos]
Nos entrelaço dos beijos
Fugimos das regras
Colhemos amor
Num placar final
Empatamos pedindo revanche
-de afinidades, nos embalamos
numa avalanche.
ACOS
Caminho das Pedras
(ACOS)
E no meio do caminho tem pedra
Pedra que Drummond falou
Cora citou.
Pessoa vivenciou.
Pedra que vira escada
Escada para o que é divino
Seguindo dona Cris, moça
de esperança consolidada
que agora carrega uma criança.
E eu que aqui escrevo
Das pedras faço coleção
Um dia desses, construo um castelo
E encho-o de emoção
ternura e paixão.
Circo dos palhaços imorais
ACOS
O direito de votar e ser votado são um exercício de todos, sem exclusão de nenhum ser, na nossa atual sociedade. O direito do voto atinge a todos, sem restrições. Deve-se ressaltar que nem sempre foi assim. No decorrer da história do país, inúmeras transgressões e trapaças como o coronealismo, ocorreram para que hoje houvesse eficácia no método eleitoral que atingisse a toda população.
A prática do voto é exercer à
cidadania, buscando em “nossos” candidatos e partidos, ideologias e argumentos,
que possam provocar ações e transformações sociais, quando eleitos. O voto é um
passo para tão utópica democracia, que subversivamente, buscamos e esperamos
que solucione à corrupção. Brasil, em ritmo de samba e corrupção e, a pergunta
que faço é: “Quem são os culpados, ou é à população que assiste a tudo calada,
num espetáculo de corrupção”?
Metaforicamente, represento nosso país
como um circo, num espetáculo dos horrores: somos à plateia que assiste e
aceita a tudo calada; governantes são os apresentadores, os palhaços imorais,
que rirem e esbaldam-se do nosso silêncio, aguçando a irredutível corrupção. E,
pessoalmente, acredito que para o circo fechar, o horror acabar, devemos
colocar em prática o direito que é nos dado: o voto! Sem dar ouvidos as balelas
políticas, lembrando que não é apenas o voto que mudará algo e, também, nossas
cobranças ao decorrer dos quatro anos.
Inustamente reclamamos para os
vizinhos do espetáculo político e dos problemas sociais. Sim, não me entenda
errado: devemos, sim, reclamar e reivindicar. “Os desajustados e rebeldes movem
o mundo”. Apenas não concordo com quem o faz e em período eleitoral aceita
dinheiro em troca de voto e faz uso do clientismo político. E, ainda exige um
governo isento de fraude e corrupção. Mas, o governo é reflexo da população,
errado estamos nós?
Temos o poder de escolha, o poder da mudança social. O voto é a mudança, uma
conquista quando usado para criar e crivar um governo, elegendo gente de cara
limpa e que dedique-se as transformações sociais e não faça isso do poder,
exclusivamente, para benefício próprio.
Enquanto o horror acontecer, à
corrupção dominar, nos quatros cantos
deve-se ouvir o barulho da plateia que, infelizmente ainda está
assistindo tudo calada. Que com consciência em nosso voto, persistência nas
nossas reivindicações, o circo feche e políticos assegure apenas o bem da
nação.
E que comece o espetáculo ...
E que comece o espetáculo ...
CRIAÇÃO
Liberte-se
ACOS
Solte suas preces
Perdoa tua fera
Da mágoa contida,
da dor fulminante.
Subjuga tua rota,
Afoita tua prosa
Escarre teus versos.
Aceita tua reza
Da fuga do rei
Lute ao que advim
Fuja de mim.
Incógnito olhar de uma sexta-feira
Escorrendo genes, mestiços de ti.
Lá em Madureira.
Solte suas preces
Perdoa tua fera
Da mágoa contida,
da dor fulminante.
Subjuga tua rota,
Afoita tua prosa
Escarre teus versos.
Aceita tua reza
Da fuga do rei
Lute ao que advim
Fuja de mim.
Incógnito olhar de uma sexta-feira
Escorrendo genes, mestiços de ti.
Lá em Madureira.
Luxúria
ACOS
Juntos seremos budas no alto do monte,
Fogo na cama, o medo de quem mente
Calor ardente,
Cenas calientes, de dois deliquentes
Fugitivos do amor, correndo da dor
E o sexo? Já não tem nexo.
Nem reza, sequer prece
bêbados desse cálice, cantando
Somos o pecado consolidado
Nos lábios escarnecidos de amor
Um sonho de luxúria, quente,
doce veneno da nossa paixão de primavera.
Juntos seremos budas no alto do monte,
Fogo na cama, o medo de quem mente
Calor ardente,
Cenas calientes, de dois deliquentes
Fugitivos do amor, correndo da dor
E o sexo? Já não tem nexo.
Nem reza, sequer prece
bêbados desse cálice, cantando
Somos o pecado consolidado
Nos lábios escarnecidos de amor
Um sonho de luxúria, quente,
doce veneno da nossa paixão de primavera.
Labirintos sem Muro
Direi em som fogo, ao pé da orelha, a música imaginária...inconfessável sol incendiador dos teus olhos. Do dó retumbante tuas penas vagas, ao ré dormitam fundo sorriso num doce si. Encharcado amanhã e de rebuliços, lá onde passo é compasso de grossas reviravoltas, cantadas nos labirintos de mim!
Quando tudo começa a dar certo, que instantes deixam de ser apenas meros instantes e passam a ser momentos interessantes e divinos, não tem cara fechada que tire o riso escancarado. Alegro-me em ver que tudo pode mudar, circunstâncias são apenas circunstâncias, não determinam absolutamente NADA. Que quando há vontade de mudança, determinação, não tem pseudo-amigo que mude, talvez, até te faça rep
ensar sobre isso de sair da sua zona de conforto e ir em busca de crescimento pessoal, orgulhando os mais próximos. Tomada a decisão de sair da sua zona de conforto não é fácil, não. Passa se um tempo, "melhores amigos" criam adjetivos desagradáveis, você passa a repensar se vale a pena tal vínculo que não tem nenhum liame de cooperação: conversas repetidas, assuntos desnecessários, muita balela para para dois ouvidos... E os dias vão ... Determinado momento você para pensar sobre suas decisões e percebe que não está mais no mesmo lugar, você evoluiu, expandiu. E nota como isso é edificante e os conselhos salutares que você um dia duvidou, foi os que te levaram a diante. Hoje, estou transbordando felicidade, estar em paz consigo mesmo, num caminho real e bom, olhando que os elogios, o incentivo têm sido de pessoas sinceras, não tem preço. As retribuições, o que tenho conseguido e alcançado até aqui é só o começo da minha jornada, os bons ventos chegaram e farei bom uso de toda essa positividade que hoje me rodeia. "Foco, força, fé" p/ mim foi muito além de uma simples frase!
Vírus Planetário
(ACOS)
"Ando tão a flor da pele que perco-me em ser
e ter.
Desço, corro, grito ...
e ninguém ouve minha voz.
Meu grito feroz é abafado
pelos meus desejos
de coração partido.
Subversivo nessa falsa democracia,
do falho capitalismo.
Sonhos manifestados,
aflorados a flor da pele,
numa imensidão de querer.
No jogo de temer, não obtenho vitória
mas o desejo é maior que o fogo que há de arder
no desconhecido do meu ser.
Estagnado, contaminado pelo vírus.
Vírus Planetário que contaminou-me e fez dizer:
"O homem é o vírus do homem e do planeta"
E nesse fim, a flor da pele prossigo,
correndo perigo de não ser. "
E nesse fim, a flor da pele prossigo,
correndo perigo de não ser. "
Baseado e inspirado na revista Vírus Planetário.
Solitude Um Dia Será Solidão
(ACOS)
Grandeza de um homem é conquistar alguém pela sua honestidade, seu riso sincero, sua mão prestes à ajudar quem necessita, sua palavra fiel, longe de demagogia e um coração inundado de amor. E dessas grandezas humanas nós andamos precários, ovacionando falsas relações ... E quando solitude der lugar a solidão, perceberemos que vale mais um amor na mão que mil réis!
Grandeza de um homem é conquistar alguém pela sua honestidade, seu riso sincero, sua mão prestes à ajudar quem necessita, sua palavra fiel, longe de demagogia e um coração inundado de amor. E dessas grandezas humanas nós andamos precários, ovacionando falsas relações ... E quando solitude der lugar a solidão, perceberemos que vale mais um amor na mão que mil réis!
RAP DA CONSCIÊNCIA
Enquanto uns só vêm futebol, tem mano trabalhando de sol a sol,
Umas patricinha vão no shopping comprar roupa da Adele,
E o neguim sofrendo com a cor de pele.
Assim a nação, tenta caminhar em frente e leva junto a segregação,
Onde está a ordem e o progresso mermão?
Estamos cegos mergulhados na corrupção,
Igualdade nas diferenças... vIsh, que alienação!
Enquanto alguns poucos tem muito,
muitos não tem nada não,
mas que igualdade é essa, sangue bão ?
Uns compram roupa de mil, e os pobres coitados morrem de frio.
Todos vêm isso e não falam nem um piu
Os caras despreocupados ,sossegados,
De frente pro mar em suas coberturas lá no rio.
E se incomodam quando olham uma criança dizendo: "compra uma balinha pra ajudar ai, tio".
Gente bacana, gente de terno e gravata passando a mão na grana,
Com suas mentiras a população engana,
Mas ninguém sabe ninguém viu!
E você ai reclamando no seu colchão macio,
Reclama do problema social mas tudo começa lá no poder, ouviu ?
Indignado pergunta qué que é isso ? (...)
É a realidade social do nosso Brasil! BRASIIIL!
E você assiste e insiste em dizê, que nada disso existe,
Não passa de exagero dos canais de Tevê
Enquanto a população morre, tem gente que dessa verdade corre,
Mas que porre!
É assaltado falando : aii me socorre!
Depois diz: Aí meu deus qui que eu vou fazer?
E agora eu que pergunto o que cê vai me dizer?
Manim só rouba pra poder sobreviver,
Tudo isso fruto de um problema que você negava na tevê!
Indignado pergunta qué que é isso ? (...)
É a realidade social do nosso Brasil! BRASIIIL!
(Pedro Sá Marins - 15 anos, indignado com a hipocrisia do país, futuro advogado e paranaense.)
Não são palavras, são dores.
(ACOS)
Meus olhos têm andado vermelhos, meu coração na mão. Falta-me o riso, sobra-me as lágrimas. Perdida em desgraça, caída aos prantos. Sem graça e cor, apenas dor. Sem esperança ou flor. A que tinha murchou, o andar desandou. Não é fácil! Saga de regresso, negação e dor. Aliás, vai além da dor, do abismo desse desdém que vem sobre mim. A dor que deveras sinto, não cabe mais no peito, no corpo, na alma. Estou sobrecarregada de uma angústia arrebatadora, talvez, por ventura, tenha cura! Continuo à passos contínuos seguindo (...)
A Dor Tem um Elemento de Vazio
Meus olhos têm andado vermelhos, meu coração na mão. Falta-me o riso, sobra-me as lágrimas. Perdida em desgraça, caída aos prantos. Sem graça e cor, apenas dor. Sem esperança ou flor. A que tinha murchou, o andar desandou. Não é fácil! Saga de regresso, negação e dor. Aliás, vai além da dor, do abismo desse desdém que vem sobre mim. A dor que deveras sinto, não cabe mais no peito, no corpo, na alma. Estou sobrecarregada de uma angústia arrebatadora, talvez, por ventura, tenha cura! Continuo à passos contínuos seguindo (...)
A Dor Tem um Elemento de Vazio
"A Dor - tem um Elemento de Vazio -
Não se consegue lembrar
De quando começou - ou se houve
Um tempo em que não existiu -
Não tem Futuro - para lá de si própria -
O seu Infinito contém
O seu Passado - iluminado para aperceber
Novas Épocas - de Dor. "
Emily Dickinson, in "Poemas e Cartas"
____________Bonito, o quê é ?____________
(ACOS)
Bonito não é vestir 36;
Bonito não é vestir 36;
Bonito é sorriso que brota de dentro,
Brilho nos olhos..
Bonito é ter estrela no céu e ofertá-las,
E ver poesia numa flor, no olhar de uma criança
Bonito pode ser até um choro,
Um grito ou um verso.
Porque quando é verdadeiro e sincero,
Tudo é bonito, até a forma 42!
Amor, tão subjetivo, tão objetivo
(...) O que os aproximou? Vem de dentro. Não tem explicação. A paixão nasce de uma química interior, uma química que reconhece a mistura de cheiro, pele, ritmo, batimentos e reconhecimentos. As dessemelhanças, essas, somem do campo de visão. É a armadilha da paixão. O amor no meio disso? O amor é quando esses dois seres comuns que se descobrem num dia pequeno resolvem que desejam aquilo. Anseiam, até. Então, eles trocam telefone, e-mail e todos esses trelêlês cibernéticos sociais, e passam a se buscar porque querem sentir o amor. Só que o amor não é coisa que se toca. Não se retèm. Nem se controla. Nem se estabelece. Amor é como as estrelas do céu: se você as quer ver, todo santo dia você tem que olhar pro céu. O amor, seria conseguir ver um céu naquele menino. Ver um céu naquela menina. E seguir junto desbravando esse caminho de estrelas. Sem medo de tempestades. Lembram das dessemelhanças? São as chuvas, as tempestades, as não concordâncias, o breu de uma camada poluente que vão embassando o olhar. Daí vai-se perdendo o foco, desviando o olhar, você não quer ver o cinza, você quer o esplendor do azul, quer o céu e tudo que o outro te mostra nesse ponto, são as nuvens. Conseguirão ver a beleza das nuvens? Uns sim, outros, não. Tá tudo certo! todo mundo quer o céu azul de estrelas brilhando por dentro. A paixão revela. O amor, é quando há resistência. Fé, esperança, teimosia, determinação, é quando duas pessoas decidem que é por aquela janela que o céu é mais bonito. É naquele azul que se quer mergulhar. O amor é o céu que se vê no outro, é o azul que a gente nunca cansa de buscar, é a certeza de que as estrelas sempre estarão lá. Nem que chova canivete.
- Be Lins
Sentimento que veio sem pedir licença,
Não é efêmero, tão pouco coisa pouca.
Faz-se presente dia e noite,
noite e dia.
Dona moça, que fala de futuro e casamentoFlor morena, que nem mais com outros
Quientos versos, poderia descrever seus encantos...
Tão subjetivo, tão objetivo, tão mágico é ...
Sentimento que vale à espera é esse tal de amor!
(ACOS)
- Be Lins
Sentimento que veio sem pedir licença,
Não é efêmero, tão pouco coisa pouca.
Faz-se presente dia e noite,
noite e dia.
Dona moça, que fala de futuro e casamentoFlor morena, que nem mais com outros
Quientos versos, poderia descrever seus encantos...
Tão subjetivo, tão objetivo, tão mágico é ...
Sentimento que vale à espera é esse tal de amor!
(ACOS)
Reggae do Amor
O que vale a riqueza, se a beleza sua ou da natureza,
Está na simplicidade?
E a verdade
É que se ao menos uma vez, pudéssemos ver, além do que os olhos conseguem enxergar,
Conseguiríamos entender o poder de um olhar.
Eu e você em uma noite de luar
Observando esse mar que lembra do seu sorriso,
Ao seu lado, toda a tristeza se transformou em riso.
Vou vivendo tranquilo, a vida leve ,que ela me leve às coisas boas
Se algo ruim aparecer, releve
Nada é permanente, bons tempos virão logo em breve!
(Pedro Sá)
No picadeiro um palhaço
fazendo graças está
e a platéia sorri
vendo o palhaço contracenar
mal sabe a platéia
que quem de frente os faz sorrir
é um coração dilacerado
coração magoado
que mesmo fragamentado
insiste em se divertir
no palco da vida
com cara pintada
vai seguindo a sina
de fazer sorrir nesta vida
aos outros que nem conhece
mas ele mesmo padece
da sua dor ele esquece
esconde a lágrima
e diz pra si mesmo
o que mais preciso
é a alegria levar
enquanto o outro sorrir
por dentro posso chorar.
(Taciana Beatriz)
Depois que o circo pega fogo e a platéia esbalda-se em meio aos risos, o palhaço chora...
fazendo graças está
e a platéia sorri
vendo o palhaço contracenar
mal sabe a platéia
que quem de frente os faz sorrir
é um coração dilacerado
coração magoado
que mesmo fragamentado
insiste em se divertir
no palco da vida
com cara pintada
vai seguindo a sina
de fazer sorrir nesta vida
aos outros que nem conhece
mas ele mesmo padece
da sua dor ele esquece
esconde a lágrima
e diz pra si mesmo
o que mais preciso
é a alegria levar
enquanto o outro sorrir
por dentro posso chorar.
(Taciana Beatriz)
Depois que o circo pega fogo e a platéia esbalda-se em meio aos risos, o palhaço chora...
Você que eu nunca vi
Sua voz já é seu rosto. E me ilumina no escuro. (Fabrício Carpinejar)
(ACOS)
Desejos súbitos em tê-la,
Sensações das quais corri para não ter.
Agora deparo-me perplexa,
Apaixonada por um olhar,
Um sorriso, um corpo
Jamais visto
Mas, idealizado
de forma que chega a ser consolidado
E amado.
Uma história de amor que começa
sem presença,
sem roteiros.
Um amor verdadeiro,
sem rodeios.
Que me tira a razão
e deixa mais uma interrogação.
(ACOS)
Desejos súbitos em tê-la,
Sensações das quais corri para não ter.
Agora deparo-me perplexa,
Apaixonada por um olhar,
Um sorriso, um corpo
Jamais visto
Mas, idealizado
de forma que chega a ser consolidado
E amado.
Uma história de amor que começa
sem presença,
sem roteiros.
Um amor verdadeiro,
sem rodeios.
Que me tira a razão
e deixa mais uma interrogação.
Era moderna: O fim de um poema
(ACOS)
A televisão ficou ligada
O facebook conectado
A janelinha do msn piscando
Tudo internectado
A cuca nada criando
A cuca ficando vazia
Para onde foi os versos que se perderam?
Para onde foi? Para onde vai?
Mudo de canal
troco o telejornal
Atualizo a rede social
Poema que não consigo escrever
Poema que fica na pele
Poema que não consigo escrever
Maldito!
Onde anda a criatividade que um dia trouxe os versos?
É tudo repetido, canto com a Ivete,
doou voz ao Faustão
É onze da noite
E a cuca nada criando
Maldito!
Desliga essa tv, abre esse livro
Foge, escreve, pensa, sente
Pergunta, responde, corre, escreve
silêncio, grito, diz sem dizer
não liga essa tv!
O poema não escrito
Poema na pele,
nas entranhas
Garrado na alma,
deu lugar as máquinas,
cabeças encolhidas dentro ou fora da ufes,
é o fim de um poema!
[ ... e de outros!]
é o fim do pensamento!
Por que dos porquês?!
(ACOS)
(ACOS)
A menina que era diferente e não gostava que os coleguinhas a chamasse de "diferente". Mas o tempo foi passando: dias, semanas, meses e ela continuava a ser diferente. Já havia acostumado-se com os vários apelidos que recebeu ao longo dos dias.
Um belo dia a caminho de sua casa azul ...sim, porque a menina que era diferente morava numa casa azul, com portas azuis, janelas azuis e cheia de quartos azuis. Então, ela parou e pensou:
- Esquisito! Por que as pessoas imaginam, criam? Como elas criam as coisas? Eu queria tanto criar algo! Será que as pessoas têm poderes mágicos para isso?
Pensando naquelas perguntas que surgiram simplesmente porque era chamada de "diferente", começou a olhar tudo de outra forma. Todos os dias, acordava e observava sua mãe na cozinha criando novos sabores para o almoço. Seu irmãozinho inventando novas formas de brincar, em maneiras que seu pai criava para descansar no sofá.
E o tempo foi passando e já no final de um ano em que muitas coisas aconteceram com a menina, então sem querer percebeu que as coisas acontecem sem querer. Ela olhou o avô sentado na beira da poltrona com um sorriso no rosto, mas era aquele sorriso, que só se tem no ano novo.
Ela pensou:
- Ano Novo? Novo? Tudo novo? O que vai se criar de novo? Por que tudo novo? E as coisas desse ano vão desaparecer? Por quê?
Ela fazia uma longa viagem entre suas perguntas. Imaginava respostas e com muitas outras perguntas terminava o ano sentada à beira do sofá com seu avô, sorrindo. Como todos os anos, sorria para vida na janela da casa azul.
Muito além, será?
(ACOS)
Não tente decifrar-me:
Sou confusão e paixão,
a ordem na desordem
o remédio no tédio
Sou contradição na contra mão
a inquietude dos aflitos,
o grito dos desesperados
sou o mistério dos poetas.
Mas acima de tudo:
sou moça do verbo amar,
sou euforia
serena na gandaia
de alegria escancarada.
Só não esqueça:
sou feita de mar
e não tardo revolta!
_______________Saga do Poeta_______________
As mães não querem mais filhos poetas.
A esterilidade dos poemas.
A vida velha que vivemos.
Os homens que nos esperam sem versos.
O amor que não chega.
As horas que não dormimos.
A ilusão que não temos.
As mães não querem mais filhos poetas.
deram o grito
desesperado
das mães do mundo.
Hilda Hilst, baladas, pg 55.
Problema de poeta é a cabeça que num para de girar e o coração de sonhar...
Problema de poeta é em tudo ver poesia: no pouso do pássaro, a vizinha à cantar...
Viver de versos, de prosas e rimas
ter trato com a imaginação
viver de amor e madrugadas
é a saga do poeta, que outrora berra no reino das palavras
Dores de uma noite fugaz
(ACOS)
Noite fria
covardia com a cria sem mãe
Histórias de amarguras
do banzo ou da guerra
no alto da serra.
Queixas desoladas
tagarelices e risadas
Só importa estar em paz
Numa noite tão fugaz?
Cada com sua história
e sua dor,
todas notáveis
viveu quem quis
chorou quem lutou
rompendo novos cantos
em recantos confusos
noite fria de julho
noite quente de amor
que rompe a dor
do ser que chora sua história.
MORENA
(ACOS)
Ela tem um ar que nem nas moças
mais viçosas e gracis pude notar
Cheiro que nem flor do campo pode exalar
Lábios delicados, ah!
Perco-me nesses lábios
Sem altivez ou desdém, poderosa és!
Cheia desse magnetismo sensual
dessa coisa formal,
que a torna tão perigosa
Moça mestiça ..
da pele morena e faceira.
Vive da ordem na desordem
Encantando meu coração,
envolvendo-me em seus braços
nessa paixão.
Irradiou meu dia e trouxe os mais loucos
fetiches.....
Peregrina de mimNo mais íntimo serNessa tarde de sexoNuma prosa sem nexoSei de cor seus traços, mulher!
Vestida de branco, delicada senhorita
com graça e postura,
tão diferente de mim: artista
Teu amor me enche de brandura
Teus gestos me atordoam
Não se dizer-te adeus, morena!
(...)
P.S: Meras imaginações de quem só sabe te desejar.
E mesmo que meus passos sejam falsos,
mesmo que os meus caminhos sejam errados,
mesmo que meu jeito de levar a vida incomode,
eu sei quem sou...
E sei pelo que devo lutar,
e se você acha que meu orgulho é grande,
é porque nunca viu o tamanho da minha FÉ!
[Tião Carreiro]
Lindíssimo!! Estava me fazendo falta, agora é pé no chão, fé sem medidas e luz no coração. Mudei a sequência, agora a história vai ser diferente!
Foi-se você!
(ACOS)
Sinto desprazer na sua fala
desencantamento pelo ontem
...
Nas margens
de mim, em qualquer jardim
prezo confiança
dou-lhe respeito
Te entrego o melhor de mim
Acanho qualquer defeito
Deixo o melhor carinho
Estimo melhor feição
e só espero paixão.
Frágil farsa,
Ontem se foi
você também.
(ACOS)
Sinto desprazer na sua fala
desencantamento pelo ontem
...
Nas margens
de mim, em qualquer jardim
prezo confiança
dou-lhe respeito
Te entrego o melhor de mim
Acanho qualquer defeito
Deixo o melhor carinho
Estimo melhor feição
e só espero paixão.
Frágil farsa,
Ontem se foi
você também.
Quis fingir desdém
Não teve conversa
Deixou-me com um olhar fugidio
Que atraiçoa o teu olhar,
e te leva para longe
sem ao menos te amar.
Sua máscara caiu,
Perco as lembranças do ontem
Repúdio ao te ver passar.
Frágil farsa!
Não teve conversa
Deixou-me com um olhar fugidio
Que atraiçoa o teu olhar,
e te leva para longe
sem ao menos te amar.
Sua máscara caiu,
Perco as lembranças do ontem
Repúdio ao te ver passar.
Frágil farsa!
Mariazinha e João!
(ACOS)
João, homem forte e robusto, sempre à abocanhar
Mariazinha, curvas acentuadas, doçura no olhar.
Viviam imensa paixão, caso proibido, longe dos conjugues.
Mariazinha, nunca teve outros amores
Tão pouco homem como João.
Casou-se obrigada
Filha da Maria fedida
e do José dos temores
Não teve saída, triste mulher sem João.
João, homem de bem que adora acerola
Cabra macho que nem rebola
Casado para cumprir promessa
Infeliz era, até conhecer singela,
Mariazinha, que encantou seu coração.
Refugiavam-se no campo,
Entoavam suspiros de amor
João cantava Belchior
Mariazinha dançava pelo campo.
João, um dia enlouqueceu
triste ficou
Consciência pesou
Fugiu, sem deixar vestígio
Não houve noticia no hospício.
Não teve ais pro tal amor
Sem chão, nem céu ou João
Mariazinha, coitada, morreu de amor!
(ACOS)
João, homem forte e robusto, sempre à abocanhar
Mariazinha, curvas acentuadas, doçura no olhar.
Viviam imensa paixão, caso proibido, longe dos conjugues.
Mariazinha, nunca teve outros amores
Tão pouco homem como João.
Casou-se obrigada
Filha da Maria fedida
e do José dos temores
Não teve saída, triste mulher sem João.
João, homem de bem que adora acerola
Cabra macho que nem rebola
Casado para cumprir promessa
Infeliz era, até conhecer singela,
Mariazinha, que encantou seu coração.
Refugiavam-se no campo,
Entoavam suspiros de amor
João cantava Belchior
Mariazinha dançava pelo campo.
João, um dia enlouqueceu
triste ficou
Consciência pesou
Fugiu, sem deixar vestígio
Não houve noticia no hospício.
Não teve ais pro tal amor
Sem chão, nem céu ou João
Mariazinha, coitada, morreu de amor!
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