S - a - c - i

ACOS




Prin, prinrin ...

6 da manhã ...

Doces ou travessuras, chegou o dia de Hallowen!

Engano, senhores e senhoras, hoje é dia do saci!
Do menino negro de uma perna só.
Hoje é dia da humanização do país, da nação Brasileira ...
Dalé!
Esse dia ninguém pode esquecer, é dia dele ...do carapuça vermelha ... do menino malandro, que não tem medo da espada de Xangô, nem da gangue do terror. 
Menino que vive nas matas, da lenda perturbada
Aqui não é EUA, aqui não chegou globalização, aqui tem celebração do saci, falo do Brasil viril!
Oh, Mãe África! Ei, Mãe África, acorde o saci, deixa seu filho vim, filho da negra escrava, da força do Brasil! 
Oh, hoje é dia do menino escravo da época sofrida, do tormento estendido ... oh, mãe áfrica, não nos maltrate, deixa o menino afiado chegar aqui, embalar a cidade, roubar o cachimbo da Zé, a erva do Zezé
Deixa o saci aprontar, levar pra longe a internacionalização do país
Fazer a misseginação, do branco cuidar do preto, do preto cuidar do branco
Dissipar a força do negro, encantar com o manejo do nego.
Oh, mãe África, saci seu filho, gargalha gostoso, ri das afrontas ... Filho de Oxóssi – Oxóssi filho das florestas,
Por isso saci vive no mato, rodopia a janela da Anastácia, Rouba quitutes e deixa a criançada louca, sarupiando na cidade!
Hoje não tem Hallowen, hoje é um viva á nossa cultura, um viva ao Saci! Eh, pererê!

Gastacion ..17:40 

Quem sou eu?





Mallena D. Machado


Tento e não consigo
Faço mais não mudo
Sei mais ou menos
Gosto e não admito

Gostaria de não ser?
Talvez, quem sabe?
O mundo, me ignora
Suporto e me sufoco

Penso e acontece
Quando acho, some
Ganhar ou perder
Ganho mais perco.

Quem sou eu?
"tô" me descobrindo
Como?
Nem "eu" sei!


Poema da Mallena, guria da alma grande, que ainda não sabe, mas já sabe quem é. Paradoxal! 

Pecad-o, pecad-inho, pecad-ão


ACOS
Ziriguidum, ziriguidum.

Teco, teco, teleco, teco, teco ...

Se isso é pecado, então eu peco. e-co, e-co


Lei Seca

ACOS

   A área situada na região Amazônica é uma das porções mais ricas em água superficial da terra. E toda sua bacia depende inteiramente do equilíbrio entre os mecanismos que mantém a circulação da água. Tal equilíbrio, que é afetado com o desmatamento, deve ser imediatamente vetado. Mas, essa atitude implica em inúmeras consequências econômicas. O que por um lado mantém a diversidade ambiental, por outro afeta o ciclo econômico.


   Decretar lei seca ao desmatamento na Amazônica, é essencial e preciso para manter o ciclo da água, principalmente. A retirada da cobertura vegetal que cobre essa região, afeta inteiramente em seu ambiente. Pois, se retirada as árvores ilegalmente, a parte da transpiração será menor e parte das chuvas não será absorvidas pela atmosfera, causando grande desequilíbrio. Proibir o desmatamento até que haja controle de grande efeito sobre as formas de explorar, sem que prejudique o ambiente é uma possibilidade que deve ser avaliada.
   Por outro lado, adotando-se à lei seca ao desmatamento, isso afetará intensamente a economia da região. Economia que é embasada na exploração de maneira ilegal ou não, e traz consequências ambientais e alta circulação de dinheiro. Proibir o abuso na exploração da madeira em prol do meio ambiente, implica no uso de um dos recursos mais utilizados para o crescimento econômico.
   O desmatamento é o oposto do que necessita-se para preservar os benefícios da Amazônia. O que valerá mais, uma economia em ascensão ou uma área rica em diversidade e recursos naturais? Salvo que, também pode haver uma economia crescente e não prejudicial, através do desenvolvimento sustentável, ainda pouco desbravado. Portanto, que seja decretado lei seca na Amazônia, limite zero à destruição em massa das matas brasileiras.

Fuga, basta, cansei!


ACOS


A Desilusão É Um Osso. *Pintura: L. Verkler 

Disse CHEGA, cansei do AMOR
Cansei do amor e seus versos
Quero falar da crítica social,
do problema ambiental,
a loucura do caos,
a visão do terceiro sexo,
em meio a carne nua, gozada
e fria,
Do calor da madrugada que me chama.

Fuga desse drama
Fuga ao amor
É beco sem saída
É rima do impossível em mim

Não olhe para mim
quero o amor longe daqui,

Fuga ao amor!


Ca...

ACOS

Numa mesa de bar
ouvindo teu som
Esperando o seu chegar,
sua voz cheia de vida
que me seduz e detém
todos os meus instintos

Numa mesa de bar
Observo que ninguém
é como você,
Que ninguém possui as atitudes
que você tece

Ah! Numa mesa de bar
Lembro eu dos teus beijos,
Nossos temores e rancores
E pergunto onde estará você
Com seus ais de queixa,
que suplicam um mundo melhor

Salvo o nosso amor,
nosso entrelaço na cama
e a tarde à beira mar
Tragando um cigarro,
Correndo perigo, em meio aos pigarros.

Cadê você que me tem e faz desdém?
Ca...dê...vo...cê...?

O poema do semelhante

De Eliza Lucinda
(...)
O Deus soprador de carmas
deu de eu ser parecida
Aparecida
santa
puta
criança
deu de me fazer
diferente
pra que eu provasse
da alegria
de ser igual a toda gente

Esse Deus deu coletivo
ao meu particular
sem eu nem reclamar
Foi Ele, o Deus da par-essência
O Deus da essência par.
Não fosse a inteligência
da semelhança
seria só o meu amor
seria só a minha dor
bobinha e sem bonança
seria sozinha minha esperança.

Esse é um trecho de um poema que mais marcou-me até hoje: O Poema do Semelhante

Vamos, amor!

ACOS

Senta, toma um café
Embale-se comigo

Na sedução das palavras
Deixe de tecer teus ais

Ouça um samba, amor
Vem ver o mar!

Venha comigo
Eu trouxe o sol



Pintura de Sílvia Garcia-Castro
Borde em mim
Deslumbre esse jardim
Sinta o cheiro desse girassol

Vamos, devagar, meu bem
Dar-te-ei meus versos
Andarás sem bagagem
Livre, livre, livre!

É tempo de recomeçar
De saber o que é amar

Vem comigo navegar
Nesse mundo estrelado
Por fim nessa agonia

Ah! Meu bem!
Fuja, faça as malas
Pego-te às seis
Vamos devagar, namorar
e namorar.

Tomar um sorvete
Quebrar a sua rotina
Dar-lhe-ei meus beijos

Não se acanhe, deixei um lembrete
Vamos para Leopoldina
No esconderijo dos teus beijos
Me perderei.






1x1

Fictício, repentino
Pequena semente
[regada sem nenhuma intenção]

Tomada de ação
Troca de olhares

Perdedores do jogo da sedução
Nos entregamos no primeiro lance
[Relance de olhos]
Nos entrelaço dos beijos

Fugimos das regras
Colhemos amor
Num placar final
Empatamos pedindo revanche
-de afinidades, nos embalamos
numa avalanche.

ACOS

Caminho das Pedras


(ACOS)

E no meio do caminho tem pedra
Pedra que Drummond falou
Cora citou.
Pessoa vivenciou.

Pedra que vira escada
Escada para o que é divino
Seguindo dona Cris, moça
de esperança consolidada
que agora carrega uma criança.

E eu que aqui escrevo
Das pedras faço coleção
Um dia desses, construo um castelo
E encho-o de emoção
ternura e paixão.

Circo dos palhaços imorais


 ACOS  

O direito de votar e ser votado são um exercício de todos, sem exclusão de nenhum ser, na nossa atual sociedade. O direito do voto atinge a todos, sem restrições. Deve-se ressaltar que nem sempre foi assim. No decorrer da história do país, inúmeras transgressões e trapaças como o coronealismo, ocorreram para que hoje houvesse eficácia no método eleitoral que atingisse a toda população. 
   A prática do voto é exercer à cidadania, buscando em “nossos” candidatos e partidos, ideologias e argumentos, que possam provocar ações e transformações sociais, quando eleitos. O voto é um passo para tão utópica democracia, que subversivamente, buscamos e esperamos que solucione à corrupção. Brasil, em ritmo de samba e corrupção e, a pergunta que faço é: “Quem são os culpados, ou é à população que assiste a tudo calada, num espetáculo de corrupção”? 
   Metaforicamente, represento nosso país como um circo, num espetáculo dos horrores: somos à plateia que assiste e aceita a tudo calada; governantes são os apresentadores, os palhaços imorais, que rirem e esbaldam-se do nosso silêncio, aguçando a irredutível corrupção. E, pessoalmente, acredito que para o circo fechar, o horror acabar, devemos colocar em prática o direito que é nos dado: o voto! Sem dar ouvidos as balelas políticas, lembrando que não é apenas o voto que mudará algo e, também, nossas cobranças ao decorrer dos quatro anos. 
   Inustamente reclamamos para os vizinhos do espetáculo político e dos problemas sociais. Sim, não me entenda errado: devemos, sim, reclamar e reivindicar. “Os desajustados e rebeldes movem o mundo”. Apenas não concordo com quem o faz e em período eleitoral aceita dinheiro em troca de voto e faz uso do clientismo político. E, ainda exige um governo isento de fraude e corrupção. Mas, o governo é reflexo da população, errado estamos nós? 
Temos o poder de escolha, o poder da mudança social. O voto é a mudança, uma conquista quando usado para criar e crivar um governo, elegendo gente de cara limpa e que dedique-se as transformações sociais e não faça isso do poder, exclusivamente, para benefício próprio.
   Enquanto o horror acontecer, à corrupção dominar, nos quatros cantos  deve-se ouvir o barulho da plateia que, infelizmente ainda está assistindo tudo calada. Que com consciência em nosso voto, persistência nas nossas reivindicações, o circo feche e políticos assegure apenas o bem da nação.

E que comece o espetáculo ...

CRIAÇÃO


Por um lado o caos,
por outro, a harmonia,
e no âmago
como recém nascida
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(
Sonia Andrea Mazza)

Liberte-se

ACOS

Solte suas preces
Perdoa tua fera
Da mágoa contida,
da dor fulminante.

Subjuga tua rota,
Afoita tua prosa
Escarre teus versos.

Aceita tua reza
Da fuga do rei
Lute ao que advim
Fuja de mim.

Incógnito olhar de uma sexta-feira
Escorrendo genes, mestiços de ti.
Lá em Madureira.

Luxúria

ACOS


Juntos seremos budas no alto do monte,
Fogo na cama, o medo de quem mente
Calor ardente,
Cenas calientes, de dois deliquentes
Fugitivos do amor, correndo da dor
E o sexo? Já não tem nexo.
Nem reza, sequer prece
bêbados desse cálice, cantando
Somos o pecado consolidado
Nos lábios escarnecidos de amor
Um sonho de luxúria, quente,
doce veneno da nossa paixão de primavera.