Vale tudo no amor, como na guerra?
Sentimento
indispensável é o amor, isso é inquestionável. Quem ama está arriscado a
sofrer, a chorar, a ter ciúmes, desconfiança, a brigas, ser enganado, ser amado
e amar, a ser feliz. O amor é uma corda
bamba, tu não sabe se cai ou se fica, é imprevisível. Basta ser forte e
continuar. No amor vale tudo para durar, conquistar e sobreviver em meio ao
vendaval.
Quando realmente é amor, tem lá seus conflitos. Quando o amor é
incondicional vale extrair qualquer condição para dar certo. De mudanças na cor
do cabelo, largar vícios e costumes até a engordar uns quilinhos (...). Não que
sejamos obrigados a seguir regras para amar, mas sim estamos sujeitos a elas,
para agradar e trazer o bem do outro. O amor é contraditório, não é somando as
compreensões que se ama, mas sim somando as incompreensões que se ama
verdadeiramente.
Vale tudo por amor,
como na guerra? É uma questão bem difícil de responder. É uma baita de uma interrogação...
Uns dizem que sim, outros dizem que não e uns se arriscam expondo o famoso meio
termo “depende” e usam como argumento que nem todos os amores são possíveis, mas
na verdade todos são possíveis sim, alguns tem o azar de não ter o universo
conspirando a favor, mas se é amor vale à espera, as noites mal dormidas, as
lágrimas, aliás, a vida é cíclica nem tudo continuara assim sempre, os dias de
puro amor e sorrisos virão, sim.
Vale tudo por amor! Afinal, quem disse que o amor não é uma guerra? Vale macumba, simpatia de sete,
vinte, trinta dias, rezas para santo Antônio, declarações de amor, crises de
ciúmes, cartas, brigas e afrontas.
Com o tempo também percebi que não sei viver
sem amor, sem alguém para amar. E mesmo que tudo conspire contra, vale a pena
lutar, enfrentar tudo e todos pelo que se quer. Porque foi o amor que me
salvou da dor e me fez entender o que eu quero ser.
ACOS