(ACOS)
"Ando tão a flor da pele que perco-me em ser
e ter.
Desço, corro, grito ...
e ninguém ouve minha voz.
Meu grito feroz é abafado
pelos meus desejos
de coração partido.
Subversivo nessa falsa democracia,
do falho capitalismo.
Sonhos manifestados,
aflorados a flor da pele,
numa imensidão de querer.
No jogo de temer, não obtenho vitória
mas o desejo é maior que o fogo que há de arder
no desconhecido do meu ser.
Estagnado, contaminado pelo vírus.
Vírus Planetário que contaminou-me e fez dizer:
"O homem é o vírus do homem e do planeta"
E nesse fim, a flor da pele prossigo,
correndo perigo de não ser. "
Baseado e inspirado na revista Vírus Planetário.