Apolo, meu rei
fantasias te engoliram
não viste, eu vi
a dor nas entrelinhas
Não lhe temem mais nem as flores
do nosso jardim
Rogo-lhe apreço sim
Mas haverá discursos que encobrirá teus deslizes?
Meu rei, de ais não se faz teu mistério
bem sei que teu povo clama teu afeto
deixe de lado a ameça em prosa fina
caia nos braços dos desafinados pra fazer teto
Ah, meu rei!
Se não vens e cai em vício
de ti eu desisto
Deixo o devir da guerra chegar
Vou-me pra Bahia, onde tudo é mansidão.
Se lhes arrependes em outrora
deveras valer o verso
que construir sobre meu universo
fincar perdão no coração.
Mas, hoje, estou na Bahia! Axé! Asé!